Anjo do meu filho, protege-o da sinceridade das crianças. Faz dele surdo para não ouvir a chacota ou, por alguns instantes burro, para a não entender.
Anjos dos filhos alheios, sei que já trabalham demais tentando manter estes meninos vivos até que venha a idade da lucidez, mas se Deus permitir alguma sensatez precoce, que seja feita a vontade Dele.
Nossa Senhora de todos os anjos, vê, aquele é o menino que Tu me entregastes. Toma pela orelha todos os outros para que a ele não façam mal. Perdoa minha exigência. É que é a primeira vez que me afasto para que se sinta entre iguais. Mas, eu e a Senhora sabemos que não são. Claro, ninguém é. Só que ele ainda o é menos.
- Que é isso! Uma queda! Como foi? Deixa eu ver. Pronto, não foi nada.
Quer saber?! Deixem senhores e Senhora que ele se arranhe, que eles briguem, que alegria! Criança é isso mesmo.
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