domingo, 12 de abril de 2015

Coração do mundo, Pátria do evangelho

Fui convidado para recitar uma poesia na abertura de um evento. Deram-me liberdade para criar. O tema era esse aí do livro psicografado por Chico Xavier.

Então, tive a ideia de ser um dos anjos que trabalha para o Grande Arcanjo Ismael. Quem leu o livro vai entender o que significa ser um anjo da falange de Ismael. Mas, eu era um anjo desastrado, meio arredio, indisciplinado, inquieto. Ismael me mandou para o evento para ver se interagindo com os encarnados e fazendo algo de útil amadurecia mais um pouco. 

Saí de uma sala lá de dentro logo depois da prece, todo sujo de pó. Dizia ser ectoplasma e espirrava muito. Um anjo com rinite alérgica por causa do ectoplasma! Contava para a platéia sobre a minha resistência em descer. Contudo, Ismael é persuasivo. A missão era ser um mensageiro, como todo bom anjo é, de uma poesia sobre o Brasil. Depois de muito tergiversar, declamo:



A hora já não tarda
Pois, então, vista a sua farda
E arda no trabalho

Árdua é a labuta
Tá doido?! Não escuta
A batuta do Grande Mestre
No concerto universal?

É chegada a hora
Sem demora,
Meu senhor e minha senhora,
De o Brasil assumir o leme
Sem mais creme (cuidado com o diabetes!)
Com confetes (a festa vai ser grande)

E o gigante há de se acordar
Com a aurora da caridade
Não a morna, mas a que arde
E há de triunfar
Ser coração do mundo
E, lá no fundo,
Pátria do Evangelho
Para moços e para velhos
Para todos. 

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