quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Carta para Luc Ferry sobre o Espiritismo

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O motivo da destinação desta carta para o filósofo francês Luc Ferry veio da simpatia crescente que sua filosofia despertou em mim, manchada, todavia, pelo descrédito que ele deu em relação ao espiritismo em passagem rápida de sua autobiografia intelectual. Considerou um ultraje a comparação de seu pensamento com “coisas de espiritismo”.

Não é de se admirar que em todo o resgate do cristianismo quase nenhum estudioso não-espírita dedique qualquer página sobre o espiritismo como um desdobramento notável. Essa carta, portanto, vem com o objetivo de colocar o espiritismo, não só no quadro das doutrinas cristãs, mas também de promover essa explicação se valendo do esquema didático de Luc Ferry. Este afirma que toda grande escola de pensamento passa por três grandes vias de questionamentos: os teóricos (sobre aquilo que existe), os éticos (sobre como devemos nos portar diante daquilo que existe), os salvíficos (sobre o sentido último de tudo o que existe).

Os trabalhos que mostram o que verdadeiramente é o Espiritismo são muitos, mas ainda insuficientes para fazer cair por terra todo o preconceito de que somos alvo. Essa carta, assim, não está em excesso. 


Como essa defesa se embasa no pensamento de Ferry, vale como uma introdução ao mesmo, e as indicações de leitura estão espalhadas pela carta. Não se importem muito com os rodapés, a princípio, eles são para uma segunda leitura.

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