terça-feira, 18 de novembro de 2014
As lições espirituais de MEN IN BLACK
Ao final de cada filme da trilogia Men in Black, o autor nos convida a uma reflexão sobre nossa pequenez. Mais precisamente, ele nos propõe uma conscientização.
No primeiro filme, nos lembra que, em verdade, fomos as espécies que dominaram a Terra, e a Terra apenas, porque em outros planetas, portadores de outras condições históricas, quem se tornou a espécie hegemônica, por exemplo, foram as baratas. Sem contar da principal revelação do filme que é a existência de extra-terrestres camuflados entre nós, induzindo, portanto, uma extremamente sofisticada "exopolítica".
O final: cada galáxia não passaria de bolas de gude nas mãos de um grande deus brincalhão. Nem mesmo temos a dádiva de termos as feições de deus gravitando ao redor da nossa própria semelhança.
No segundo filme, nossa galáxia não apenas está em uma bola de gude nas mãos de um grande deus, como nós mesmos temos galáxias infinitamente pequenas entre nós. Mundos inteiros dentro de armários, e o nosso mundo, ele mesmo apenas um dos muitos engavetados em um conjunto de armários vizinhos.
No terceiro filme, nos deparamos com um ser que tem sua consciência acessando a quarta dimensão, podendo perceber dimensões do tempo que nos escapam, antevendo infinitas possibilidades de acontecimentos a um só tempo, cuja determinação variam conforme nossas atitudes.
Seu final, contudo, é de uma sensibilidade sem precedentes. Depois de os protagonistas terem revirado o mundo e até mesmo atravessado a linha do tempo para salvar o dia, o nosso habitante da quarta dimensão nos mostra que o ato ultra-heróico de salvar o dia, com todas as peripécias associadas, tem o mesmo peso de manter a paz que o hábito de deixar a gorjeta na pequena lanchonete da esquina. Esse simples ato pode provocar uma revolução sistêmica da mesma magnitude de qualquer malabarismo de super-homem.
As lições que Men in Black nos deixa são simples e grandiosas:
1. Nada é tão grande que não caiba nas menores coisas;
2. A sua grandeza é um ponto de vista singular no universo - um ponto de vista;
3. Cada agente do universo, por mais mínimo que seja, agindo no universo conforme sua própria vida pede, é responsável por cada máxima felicidade que se instala ou se perpetua.
São as mesmas dicas que o Espiritismo teria para dar à você, chegando até elas por caminhos diferentes, mas nem tanto!
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