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quinta-feira, 22 de maio de 2014

À prepotência

Aí estás, prepotência! Sabes que não te deixo velada por muito tempo sob pena de que cresças em mim. Quando vens com teu rebuliço me fazendo cócegas, me levando às náuseas, te vomito. É do que meu coração se encheu, não? Pra fora! Como poderei me reconciliar contigo diante do altar da criação se te largo escondida aqui dentro. Não! Mostro-te ao sol como quem eleva um filho. Não é um ritual de sacrifício, mas de integração. O mesmo contigo, orgulho, e contigo, vaidade, e contigo também, soberba. Não fique ninguém com ciúmes!

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